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Moeda | História da Moeda.

Started by admin, Aug 11, 2020, 01:32 pm

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Moeda | História da Moeda.
Embora se remonte a etimologia de moeda, a origem se atribui mais diretamente ao latim moneta, " moeda ", metonimia o lugar onde se cunhavam moedas em Roma, o templo Juno Moneta.
Conceito : Unidade representativa de valor aceita como instrumento de troca numa comunidade. A moeda corrente e a que circula legalmente num pais. Moedas fortes são as que tem curso internacional, como instrumento de troca e reservas de valor.
Funções da Moeda : Graças a moeda, pode o indivíduo generalizar seu poder de compra e obter da sociedade aquilo que sua moeda lhe da direito, sob a forma que melhor lhe convém. Classificando uma transação comercial em duas fases, uma de venda e outra de compra, a moeda facilita ambas as partes. Resumindo, e mais fácil ao vendedor de uma colheita achar quem lhe queira comprar parte dela do quem queira troca-la por outros produtos.
Origem e História até o Século XV Hoje em dia, a moeda parece ser uma coisa banal. Mas sua descoberta representou um notável avanço na historia da humanidade.
Antes do surgimento da moeda, todos viviam a procura de novos instrumentos de troca capazes de medir o valor dos bens. Entre os inúmeros meios de troca já testados antes da criação da moeda, os animais tem lugar de destaque. Na Grécia, no século VIII a.C. , faziam-se as contas tomando o boi como parâmetro: uma mulher valia de vinte a quarenta cabeças de gado; um homem, cem.
Servindo como meio de pagamento, o sal circulava em vários países ( dai vem o termo salário), como exemplo a Libéria, onde trezentos torrões compravam um escravo. Entre as versões primitivas de moeda, as conchas foram , sem duvida, as mais difundidas. Especialmente os cauris ( espécie de búzio), que nos séculos XVII e XVIII virou a moeda internacional; metade do mundo entesourava e comprava cauris.
Abaixo uma lista de moedas primitivas e seus respectivos lugares de utilização:
Açúcar. Barbados Algodão. Barbados Amendoim. Nigéria Amêndoa. Sudão Animais. Em todo o mundo antigo Arroz. Índia, China, Japão Bacalhau. Islândia Botas. China Búzios. África, Ásia, Europa Cacau. México Dentes de Animais. Oceania Espetos. Grécia Antiga Esteiras. Ilhas Carolinas Mogno. Honduras Peixes. Alasca Peles. Sibéria, América Pérolas. África Sal. Etiópia Seda. China Tartarugas. Marianas Telas e tecidos. Europa, África, China.
Fixados na Babilônia e na Assíria por volta do quinto milênio a.C. , os Sumerios tiveram um importante papel na historia da moeda, ao criarem um calculo baseado em valores de referência constantes.
Graças a esse povo, ainda, o ouro e a prata tornaram-se unidades de medida de preço. Esses metais, porem, não circulavam, permanecendo nos templos. Ou seja, os Sumerios inventaram o dinheiro, mas não a moeda.
China Foi na China do período Chou ( 1122-256 a.C.) que nasceram as moedas de bronze com formas variadas: peixe, chave ou faca ( Tao), machado ( Pu), concha e a mais famosa o Bu, que tinha a forma de uma enxada. As formas das moedas vinham das mercadorias e objetos que possuíam valor de troca. Nessas pecas encontravam-se gravados o nome da autoridade emitente e o seu valor.
No final desta dinastia, surgiu o ouro monetário ( Yuanjin). Este tinha a forma de um pequeno lingote com o sinete imperial. Também nessa época surgiram as moedas redondas de bronze, com um furo quadrado no centro. Papel Moeda chinês Os primeiros registros da utilização do papel como moeda remontam do ano 89. As matrizes para a impressão eram confeccionadas em tabuleiros de madeira ou de bambu, sobre as quais era aplicada uma pasta especial, feita de polpa vegetal amolecida e batida. A madeira recebia tinta e os desenhos e textos gravados eram passados para o papel. Essa invenção permaneceu escondida durante séculos; sua importância pode ser exemplificada pelo fato de os chineses terem erguido um templo em homenagem ao inventor dessa técnica.
A partir do ano 610 missionários cristãos espalharam a novidade em outras terras. Mas foi o comerciante veneziano Marco Polo que mais se encantou com a técnica de fabricação do papel-moeda chinês, que publicou no seu livro Le Livre de Marco Polo, entre suas experiências na China, onde ficou dezessete anos.
África As manilhas ( ou moedas-argolas), feitas na sua maioria de cobre, eram empregadas como meio de troca na Africa-Ocidental, que hoje compreende a Nigéria, Gana Benin e Togo. Seus valorem eram proporcionais a quantidade de metal que continham, podendo pesar entre 2700 e 200 g. Suas formas eram variadas também: ferradura, semicircular, anel, bracelete ou corda retorcida. Um manual português do século XV traz o valor comercial das manilhas: com oito delas comprava-se um escravo.
Ao lado do valor monetário essas pecas tinham também clara função de ornamentação, alguns exemplares são totalmente decorados, o que elevava muito seu valor artístico. Moedas da Grécia Antiga As primeiras moedas gregas começaram a serem cunhadas a partir do século VII a.C. com figuras de animais verdadeiros, plantas e objetos úteis ao homem. As moedas primitivas mais famosas eram a coruja, o pegasus e a tartaruga.
As tartarugas foram as primeiras moedas a serem cunhadas na Grécia, seus exemplares mais antigos são de 625 a.C. e durante um século foram elas que ditavam as leis nas trocas comerciais. Essas moedas representavam Egina, florescente empório comercial do Peloponeso e eram mais valiosas que as corujas, valiam o dobro: 2 dracmas ( dracma - unidade da moeda de prata).
Os potros vinham em segundo lugar na ordem de valor monetário, eram cunhados em Corinto, importante centro comercial no instimo de mesmo nome, trazendo a impressão de um Pegaso ( mítico cavalo alado). Podiam ser dracmas ou estateres ( o estater era a unidade da moeda de ouro).
Já as corujas, que eram cunhadas em Atenas, sendo as menos valiosas entre as três moedas mais importantes, valiam uma dracma ou um estatere. Mas anos depois, foram descobertas varrias jazidas de prata perto de Athenas, e começou a ascensão desta cidade e consequentemente das corujas.
Por volta do ano 525 a.C. , Atenas cunhou uma moeda esplêndida no valor de 4 dracmas, a tetradracma. Estas moedas estão entre as mais fascinantes da Antigüidade e por quase dois séculos não sofreram modificações. Após a vitoria da batalha de Salamina, contra os persas ( 480 a.C.), os atenienses cunharam uma moeda no valor de dez dracmas, o decadracma.
Aos poucos, todas as cidades gregas começaram a cunhar moedas com efígies divinas. De simples instrumentos de troca, as moedas transformaram-se em obras de arte. Pelo bom gosto, pelo requinte da cunhagem, pelo relevo acentuado por figuras em perfeita harmonia com a espessura do metal, as moedas gregas são únicas. A evolução e classificação das Moedas Gregas Partindo da Grécia, uma enxurrada de prata inundou todos os países conhecidos da época com uma variedade de tipos de moedas. Em Acrópole de Atenas, no Partenon, criou-se uma coleção de moedas preciosas do mundo inteiro ( o "Tesouro de Delos" ).

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Enquanto isso, o templo de Apolo em Delfos, transformava-se no primeiro banco do internacional do mundo. Nascia assim, a profissão de banqueiro, e com ela surgia o sistema de empréstimo a juros.
A classificação das moedas gregas era complexa por vários motivos:
1) Pela divisão do mundo grego (cada polis constituía um Estado independente, com moedagem própria);
2) Pela diversidade dos sistemas de peso e multiplicidade de emissões (a dracma de prata e o estater de ouro também funcionavam como unidades de peso e aplicavam-se, assim, a todos os metais);
3) Pelo fato de muitas cidades terem os mesmos nomes, símbolos e letras, além de muitas moedas;
4) E porque cunharam-se diversos múltiplos e frações, que serviam apenas como moeda de calculo.
Magna Grega Magna Grécia e a região do sul da Península Itálica e parte da Ilha de Sicília, que ficou ocupada pelos gregos ate a sua tomada pelo Império Romano.
As moedas consideradas mais bonitas do mundo são as decadracmas e as tetradracmas de Siracusa ( na chamada Magna Grécia), com a cabeça da ninfa Aretusa ( ou de Persefone) e a quadriga, no trote ou a galope. Ha 25 séculos essas moedas em prata quase pura - 43g no caso das decadracmas - são objetos de admiração e imitação.
Na Sicília e na Magna Grécia nasce, no final do século V a.C. , a primeira moeda, em que se podia confiar, do Ocidente, vinculada ao valor do metal. A variedade também era enorme: ha pecas quadradas, pequenas, cuneiformes, recunhadas, fragmentadas ou cortadas ( no primeiro caso, para enfrentar a falta de moedas de menor valor; no segundo, para diminuir o valor).
As moedas de Alexandria Em Alexandria, Oriente e Ocidente se fundiam: povos de três continentes conviviam em paz, unidos pela mesma língua, o grego. Naquela cidade, ciência, literatura e arte falavam grego, influenciando a cultura dos demais países. Na Casa da Moeda de Alexandria, marcadas por um L, foram cunhadas algumas tetradracmas de prata, as mais belas do seu período. Tais moedas possuíam um numero que correspondia ao ano de reinado do soberano, ao contrario das antigas moedas gregas, desprovidas de data. As Moedas de Roma até o fim do império do Ocidente A moedagem romana começou dois séculos mais tarde do que as das cidades da Magna Grécia que já cunhavam belíssimas moedas. No século IV a.C. , enquanto as dracmas, no mundo grego e principalmente na Sicília, alcançavam o auge da perfeição estilística, em Roma ( que na época era uma simples vila de pastores), os animais ainda eram o principal meio de troca. Mais tarde, desenvolveram uma moedagem excepcional quanto a continuidade ( cunharam-se moedas de 335 a.C. a 476 d.C.) e variedade ( usaram-se quase todos os metais).
As moedas Romanas "Arcaicas" A partir do século VII a.C., Roma adotou um bem para intermediar as trocas: o bronze ( a prata precisava ser importada, e desconhecia-se a existência do ouro na época). Eram pecas sem forma de metal bruto fundido ( aes rude), avaliadas com base no peso ( de 2g a 4kg), sem sinais ou figuras. Mais praticas que os animais, elas ainda não ofereciam as vantagens da moeda.
As Primeiras moedas Romanas Por volta de 335 a.C., com o aes grave (bronze pesado), Roma ganhou sua primeira moeda - o as ou asse -, fundida em forma redonda, com indicações de valor e impressos oficiais. No anverso dos ases aparece Jano bicéfalo, a mais antiga divindade do rico Olimpo romano - deus da passagem de um lugar a outro e, portanto, de um tempo a outro - por isso, representado com dois rostos. No reverso, a imagem mais comum e a da proa de um navio. A série do aes grave também e chamada libral (de libra, unidade de peso latina) pois, assim como a libra, o as dividia-se em doze uncias. Em 268 a.C. Roma ( já poderosa) passou a confeccionar também moedas de prata, iniciando a esplêndida era do denário romano.
Império Romano: Início e fim da moedagem Imperial A moedagem imperial romana iniciou-se com César, "ditador perpetuo", em 44 a.C.. Nesta época, as moedas republicanas transformaram-se em imperiais, acentuando seu caráter propagandistico e celebrativo, não mais baseado na gens ("família") ou em um partido, mas em lideres, em personagens isolados, que dominavam a cena política: Marco Antônio, Emílio Lépido, Brutus, Pompeu e outros. Não e de se estranhar que César, em 45 a.C., tenha sido o primeiro a colocar seu retrato em moedas, seguindo o exemplo do mundo grego, onde os reis cunhavam sua efígie sobre as pecas havia dois séculos e meio. Por fim, a moedagem terminou em 476, com a queda de Romulo Augusto e do Império do Ocidente.
A Moedagem Bizantina Bizancio ( depois Constantinopla, atual Istambul), uma das mais poderosas cidades da Antigüidade, foi fundada em 675 a.C. ( ou talvez 703, não se sabe a data exata) pelos habitantes da cidade grega de Megara. A cidade se tornou muito poderosa graças ao intenso comercio e a sua estratégica posição geográfica, no estreito que une o mar Egeu ao mar Negro, a Europa a Ásia. A denominação de Constantinopla, séculos mais tarde da sua fundação, foi dada pelo imperador Constantino, que em 326 fez de Bizancio a nova capital do Império Romano.
Diferentemente da moedagem romana, da qual derivou, a moedagem bizantina apresenta uma iconografia ( descrição e/ou representação de imagens) toda particular, menos realística e expressiva, mas ainda assim cheia de fascínio e mistério. São muitas as moedas de ouro: o solido, o semisse ( 1/2 de solido) e o tremisse ( 1/3 de solido), todos originados diretamente de moedas romanas. Muitas vezes globulares ( em forma de globo), elas tinham grandes dimensões e uma forma de tigela. Essa característica era peculiar a moedagem bizantina.
Devido a presença de figuras hieráticas de Cristo, da Virgem, de santos e do imperador e seus familiares, as moedas bizantinas tinham um caráter sacro. Um dos mais freqüentes motivos ornamentais era a cruz, simples ou dupla. O imperador aparecia com vestes suntuosas, coroado por anjos, sentado no trono com um cetro ou um globo na mão, sempre retratado como se fosse um Deus. Nas moedas bizantinas, nunca se representavam animais, cenas mitológicas ou festas leigas ( que não são sacras) - a única exceção a imagem de Bizancio e a Vitoria alada. As legendas, gravadas em caracteres gregos, dispunham-se verticalmente, ao longo do bordo externo, ou as vezes ocupavam todo o reverso.
As moedas Ibéricas No ano de 711 travou-se na Espanha a Batalha de Guadalete, na qual morreu o ultimo rei visigodo ( povo que habitava a península Ibérica ate essa data). Começava a dominação árabe na península Ibérica. Depois de uma longa e conturbada etapa inicial, os mulçumanos, edificaram uma civilização esplêndida que existiria ate o século XV. Em seu apogeu, o domínio árabe, estendeu-se por dois terços da península Ibérica. Mas, a partir da virada do milênio, o poder dos califas na região entrou num lento e prolongado declive. Estados cristãos surgiram em meio a esse processo, e os cristãos inevitavelmente reconquistariam a península, devido ao enfraquecimento dos árabes. Isso aconteceu com a tomada de Granada ( ultima dominação árabe na península) em 1492. As moedas ibéricas refletem o entre choque de duas culturas, povos e religiões diferentes, que caracterizou a historia da região. Antes da invasão muçulmana, haviam circulado na região moedas gregas, celtas, cartaginesas, romanas e grosseiras imitações destas ultimas, feitas pelos bárbaros. A partir do século VIII, juntaram-se ao grupo pecas árabes ( no inicio de prata e depois de ouro).
As moedas ibéricas mais importantes ( excluindo-se as árabes) são as posteriores a união do reino de Castela e Aragao ( 1479) cuja abundância de ouro e prata, vindos do Novo Mundo, deram lugar a novas emissões antigas e mais rústicas. Dentre elas, sobressai-se o ducado - ou excelente - de ouro, com sua metade e múltiplos, que surgiu após a reconquista de Granada. A moeda traz os bustos de Isabel I e Fernando II o Católico ( 1479 -1516). A denominação "excelente" derivava do elevado título da moeda. Também se tornaram famosos os "reales de ocho" de prata ( 8 reales), que passariam a Historia como o dólar espanhol e sobreviveriam ate meados do presente século.
As moedas do Renascimento O Renascimento se caracterizou pela exaltação do homem e da criação. A cultura clássica foi redescoberta, e dela surgiu o Humanismo - o aspecto literário e filosófico do Renascimento. A moeda esta relacionada com essa "evolução" de várias maneiras. Do ponto de vista econômico, a expansão do comercio e do bem estar pede uma moedagem variada e de qualidade. Do ponto de vista artístico, as moedas dessa época são o fruto de uma produção extremamente refinada: a cunhagem mais bem cuidada permite aos artistas obter mais precisão nos detalhes e criar cenas arejadas, muitas vezes transportadas das pinturas, dando margens a admiráveis estudos de perspectiva e uma notável profundidade de relevo. Nunca nessa época a moeda foi a expressão fiel de seu tempo.
Nessa época, o volume de ouro em circulação na Europa aumentara aproximadamente doze vezes em apenas meio século. Predominam, como moedas fortes, além do genovino de Gênova de 1251, os florins de Florença de 1252 e os ducados de Veneza de 1284. Essas duas ultimas moedas eram cunhadas praticamente em ouro puro.

A série de moedas do Renascimento tem uma originalidade própria: a harmonia, o senso de composição e de espaço são características únicas das moedas dessa época. Nelas, o artista buscava transcender o aspecto físico para tentar captar a alma do personagem. Instala-se, a partir de 1450, uma iconografia excepcional, variadissima no estilo, sempre marcada por uma técnica muito evoluída.